Aprendendo com o Inimigo
Esta foi uma sessão realizada com um jovem que buscou a Terapia Reencarnacionista para Autoconhecimento. Na terceira regressão, ele teve um contato mais próximo com um de seus mentores, que ao liberar o conteúdo de uma de suas vidas se apresentou para o rapaz de uma maneira que o surpreendeu.
A leitura feita em cima do conteúdo acessado, cabe apenas ao paciente que tem seu nome marcado na regressão apenas por suas iniciais. O conteúdo aqui publicado foi autorizado pelo mesmo:
"Tem um lugar com umas colunas bem altas, mas parece que não tem teto nele. Vejo uma névoa por cima dessas colunas... Uma criança vem até mim e pede para eu fazer silêncio. Ela vai me guiando por entre as colunas e pedindo para eu tomar cuidado com algumas coisas que tem no chão... Essa criança é bem severa... Ela me mostra uma porta ogival de duas folhas e pede para eu entrar em uma sala...
Têm três pessoas nessa sala; uma de frente para porta, atrás de outras duas que vejo de costas, ajoelhadas. A de frente toca os ombros das que estão ajoelhadas com uma espada... É uma cerimônia de cavalheiros. As ajoelhadas ficam uma de frente para a outra em pé e a com a espada pede para eu ajoelhar. Ele toca primeiro o meu ombro direito, depois o esquerdo e em cima da minha cabeça com a espada e pede para eu repetir uns votos.
Ele pede para eu me pôr de pé e dá um tapa na minha cara. Por fim, eu e essas duas pessoas saímos para algum lugar. Temos dois cavalos para três pessoas. Durante a viagem um deles adoece, chega a cair do cavalo e temos que cuidar dele durante o percurso.
Chegamos em um lugar onde tem mais gente da nossa ordem. Eles passam por dificuldades e esperavam mais gente, não só nós três, sendo um doente. Demonstraram um certo desapontamento...
Estamos comunicando para eles que devemos tentar novos métodos, pois os atuais não estavam surtindo resultados. Que devem ficar apenas sete de nós aqui. Esse companheiro que está doente deve voltar. Então, é para ficarem cinco deles e nós dois e os outros devem voltar... Nossa missão aqui é tentar buscar um contato diplomático com o nosso inimigo.
...
Estamos ajoelhados em volta de uma pirâmide, rezando... Ao final, cada um toca a testa no topo desta pirâmide e sai cada qual para um lado.
...
Chego em um bar e todo mundo nota minha presença, sou indiscutivelmente diferente deles...
Estou jogando xadrez com eles e ganho de todo mundo nesse bar... Por conta disso, sou levado até um homem gordo que parece ser o chefe dali... Ele quer fazer uma aposta comigo, mas ele quer aprender algo que não posso ensinar... Mas preciso fazer essa aposta com ele...
Tem uma naja falando comigo, no meu ouvido... Parece mais um cetro de naja, lembra um objeto físico... Ela está dizendo que a gente tem que enganar este homem gordo. Estou tentando entender a aposta que ele quer fazer. Ele está dizendo que tem um homem que nunca foi derrotado no xadrez e que se eu for capaz de ensiná-lo a derrotar esse homem, nosso território será segurado, mas se ele não conseguir aprender, eu e meus irmãos seremos dizimados...
Agora eu percebo a cobra mais como uma entidade mesmo... Ela está se enrolando em mim e é uma naja dourada... Ela está dizendo para eu me aproximar do homem gordo, a fim de ter a oportunidade de matá-lo.
Este homem me leva a um palácio. Seus súditos o respeitam muito e parecem realmente gostar muito dele. Isso me causa um choque porque não era essa a imagem que haviam me passado do inimigo. As pessoas aqui fazem a vontade dele, mas não é por obrigação, é por gratidão...
...
A gente começa a jogar. Ele sabe o básico, mas cai em certas armadilhas que eu crio para ele no jogo. Explicando essas armadilhas, a gente dá bastante risada... Eu começo a gostar dele... E quanto mais afeição eu pego por ele, mais essa cobra dourada vem se enrolando no meu pescoço e fica jogando pensamentos negativos na minha cabeça. Diz que não era para aquilo que eu estava ali; que eu fico ensinando estratégias para o inimigo... Tenho a impressão de que essa cobra são os votos que eu fiz, mas eles vão em conflito com a afeição que eu desenvolvi pelo homem gordo...
...
O dia do confronto entre o homem gordo e aquele sujeito chegou. Tem muita gente no salão, eu também estou nele. O homem gordo está no centro e o adversário dele chegou, ele é bem velho.
Esse velho tem uma aura de quem sabe muito mais do que fala e ao olhar para mim parece que ele desvenda o que eu pretendo fazer com o homem gordo...
Eles começam a jogar. O jogo está muito disputado. Esse velho olha pra mim e faz um movimento que permite o homem gordo ganhar uma vantagem... O homem gordo acaba ganhando o jogo. Ele nem acredita... Ele dá uma gargalhada enorme e todo mundo fica feliz! Ele vem, me abraça e diz que eu terei tudo que ele me prometeu.
...
Está acontecendo uma grande festa no salão. Todos bebendo, se divertindo, dançando... Mas eu estou apenas disfarçando... Já é bem noite... As pessoas já estão quase todas dormindo, inclusive o homem gordo. A cobra vem e fala o que eu tenho que fazer... Eu pego um pequeno frasco e viro na boca dele, que está dormindo... Viro as costas e vou para o meu quarto, um tanto quanto decepcionado comigo mesmo...
No meu quarto, estou esmurrando as paredes, chorando e rasgando o lençol. Fico assim, até cair no sono... Durante o sonho, o espírito do homem gordo aparece para mim... O espírito dele está profundamente triste; não por ter morrido, mas por ter se enganado comigo. Disse que gostava muito de mim, que admirava a minha inteligência e que pretendia até me oferecer um posto no cargo de estrategista dele... Mas como eu o matei, ele agora estava me amaldiçoando...
Eu acordo do sonho e vou andar pelo palácio, que já está em luto. Quem assume o comando é uma pessoa que diz que quem cometeu o assassinato fui eu; que ele não tinha gostado de mim desde o princípio. Disse que ele cumpriria o que o homem gordo me prometeu, mas que eu não era mais bem-vindo no palácio... Eles tiram todas as vestes luxuosas que eu usava, que tinham sido presente do homem gordo e me devolvem os trapos com os quais eu cheguei e me dão um burro para eu montar...
...
No meio do caminho de volta para os meus companheiros, essa cobra se desenrola de mim e vai para longe. Dos sete que estavam ali comigo, restam quatro agora. Eu conto o ocorrido para eles e eles também não entendem porque eu fiz isso - na verdade, nem eu entendo -, mas nosso posto está garantido.
Chegam treze novos cavaleiros aqui, enquanto eu e os outros três somos mandados de volta...
No caminho de volta a gente sofre uma emboscada. Eu sou o primeiro a ser atingido. Uma flecha furou a minha cabeça por trás... Enquanto eu sinto meus pés e braços se desligando - não tenho mais controle sobre eles -, vejo meus outros três companheiros fugindo à cavalo.
O homem gordo está falando que veio cobrar o que eu fiz com ele, mas que apesar de tudo ele ainda gosta de mim; que ele não entende porque eu fiz aquilo, mas que ele espera trabalhar comigo um dia, apesar de ainda não ser o momento...
...
Eu fico andando por um bom tempo com essa flecha na cabeça... Fiquei andando com a flecha na cabeça no plano astral... O homem gordo disse que eu vou voltar e que para eu trabalhar com ele, vou ter que caçar e matar essa cobra dourada e que depois que eu fizesse isso, nós teríamos bastante coisa para realizarmos juntos...
...
Estou junto com outros cavaleiros no plano astral. Tem tipo uma universidade nossa aqui. Têm bastante cavaleiros aqui. A gente cuida uns dos outros... Têm uns em melhor e outros em pior estado que eu... Mas sou um dos que podem ajudar ali, alguns ainda nem conseguem se dar conta de onde estão...
Tem um mestre chegando aqui. Ele é a pessoa em melhor estado que eu já vi nesse lugar. Ele está me dizendo que estou enganado, que a cobra não representava os meus votos, mas que era o meu orgulho e a minha inveja. Ele dá um tapa na minha cara e vira as costas.
De costas, ele diz:
- O homem gordo está certo! Vá caçar sua cobra!
Tem uma porta muito parecida com a que eu vi no começo, só que ela não tem folhas, ela é só fogo. Estou sozinho numa sala com essa porta e eu sei que tenho que atravessá-la para começar a minha missão. Eu vejo a cobra passando por mim e atravessando a porta na minha frente... Saio correndo atrás dela e atravesso a porta...
Não têm mais memórias. É me dito que é um exercício que eu vou ter que fazer, ver em quais pontos essa cobra apareceu na minha vida e que eu falhei em tratar com ela..."
- O.W.V.
SAIBA MAIS:
- A Terapia Reencarnacionista
- Personalidade Congênita
- Reforma Íntima
- Regressão Terapêutica
- Leitura Bioenergética
- Indicação de Fitoterápicos
SOBRE NÓS
ENTENDA O OBJETIVO DA SUA ENCARNAÇÃO
MARQUE UMA CONSULTA
LEIA REGRESSÕES AUTORIZADAS POR PACIENTES
DEPOIMENTOS AUTORIZADOS POR PACIENTES
ARTIGOS
Contate-nos
Comentários sobre o Tópico "Aprendendo com o Inimigo":
Não foram encontrados comentários.